Músico, vocalista e empresário, Kokó liderou a Banda Lordão por mais de 50 anos. Ele estava internado em Salvador e seu estado de saúde se complicou após transplante de fígado.

Na tarde desta segunda-feira, uma triste notícia abalou os fãs e admiradores da música baiana. Faleceu Clóvis Figueiredo Leite, conhecido artisticamente como Kokó, líder da renomada banda Lordão.
Kokó estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital em Salvador há alguns dias, enfrentando complicações de saúde. Nas últimas 24 horas, seu quadro agravou-se consideravelmente, tornando-se irreversível pela manhã.
Familiares foram comunicados sobre a situação e, até o momento, não foram divulgadas informações sobre o local do velório e sepultamento. Kokó foi uma figura icônica na música baiana, liderando a banda Lordão por mais de 50 anos. Sua contribuição para a cultura e a cena musical regional é inegável, deixando uma marca indelével no coração dos que apreciaram seu talento ao longo dos anos.

Em nota o prefeito de Itabuna, Augusto Narciso Castro, lamentou o passamento de um dos músicos mais atuante da Bahia:

“Com profundo pesar, tomei conhecimento do falecimento na tarde desta segunda-feira (19), em um hospital de Salvador do músico Clóvis de Figueiredo Leite, o querido “Kocó do Lordão”, que em 1972 adotou Itabuna como seu segundo lar, atuou profissionalmente e constituiu família e uma legião de amigos e admiradores. Nascido no Rio de Janeiro, na década de 60, Kocó iniciou sua bela carreira musical na Bahia. No ano passado, completou seu Jubileu de Ouro, 50 anos dedicados à música, sempre liderando a Banda Lordão, onde era uma das principais estrelas. A cidade que ele tanto amou lhe concedeu com o título de Cidadão Itabunense e a Medalha e Diploma da Comenda Firmino Alves em reconhecimento ao seu inestimável legado. No último ano, padeceu de problemas hepáticos que se agravaram, tendo sido obrigado a entrar na fila para realizar o tão esperado transplante no fígado. Ele esteve internado em uma Unidade de Terapia Intensiva na capital do estado e há 15 dias realizou o procedimento, mas não suportou e faleceu, deixando tristeza e muita saudade entre aqueles a quem dedicou sua vida e amou. Em meu nome pessoal e da primeira-dama Andrea Castro e em nome do povo de Itabuna expresso sinceras condolências a seus familiares, colegas de trabalho e fãs. Peço a Deus, o Misericordioso, que encaminha sua bondosa alma para a Glória Eterna e a todos conforte e dê paz e sabedoria. Em homenagem póstuma ao querido Kokó, pessoa de um contagiante carisma e humildade, decretei luto em todo o território do município por três dias”.