O presidente Nelson Leal não concorda com a redução de verbas para a Universidade Federal da Bahia (Ufba), bem como para as demais Universidades no Interior da Bahia, anunciadas pelo Ministério da Educação. Ele entende que o governo deveria agir na direção inversa e ampliar os recursos para essas instituições. O parlamentar acredita que esta é a posição largamente majoritária na ALBA, que pode ser uma rara unanimidade entre os deputados estaduais baianos.
“O Brasil só dará um salto de produtividade e na qualidade de vida da nossa gente com investimento maciço em educação – como fizeram todos os países desenvolvidos”, afirmou.
Para ele, a grande desigualdade social é resultado direto das oportunidades criadas no ensino. “Quem tem recursos, avança, enquanto os mais pobres se perpetuam na pobreza por falta de acesso à educação. Todos os países que superaram a pobreza investiram muito em educação”, frisou. O presidente da Assembléia defendeu enfaticamente mais investimentos em educação.
“Como vamos avançar se reduzirmos as verbas para as universidades?”. E defendeu uma ação política para barrar esse corte severo nas despesas de custeio da Ufba e demais universidades atingidas pelo MEC.
O presidente Nelson Leal lamentou os bloqueios e acrescentou que as instituições baianas são universidades com uma história reconhecida, à exemplo da UFBA, pioneira, que sempre esteve na vanguarda cultural do Brasil. É uma instituição com cerca de 40 mil alunos, em Salvador, Camaçari e Vitória da Conquista, 105 cursos de graduação e 136 de pós-graduação. No ranking de desempenho, é a primeira universidade do Nordeste e a 10ª do Brasil. “Portanto, merece respeito, disse Leal.