Sem receberem o pagamento do 13º Salário desde o ano passado, boa parte dos servidores municipais se reuniram para cobrar do prefeito Otaviano (Tavim).

Conforme já era de se esperar, realizando uma gestão atrapalhada e sem previsão de melhora, o atual prefeito de Botuporã inicia o ano de 2020 com a credibilidade em baixa e as contas em aparente descontrole, assim como em anos anteriores. O curioso é que da mesma forma que os gestores de cidades da região, Tavim recebeu repasses regulares, inclusive com acréscimos e até dinheiro extra no último mês de dezembro, sendo que nada explica essa situação de vexame, sem cumprir com as suas obrigações legais, como é o caso do pagamento do 13 º, um direito assegurado em Lei.

De acordo com as informações e fotos que recebemos na redação via redes sociais na manhã desta segunda-feira, o motivo da manifestação que teve início na sexta-feira (03) em frente à Prefeitura de Botuporã, foi de fato o não pagamento e a falta de diálogo da gestão, que não tem previsão de quando efetuará o depósito do salário extra dos funcionários efetivos. Segundo fontes idôneas que preferem não se identificar, o próprio Secretário de Finanças, disse que não há previsão exata para efetuar o pagamento. Nossa reportagem tentou contato com o gestor, mas não obteve retorno.

De acordo com o que apuramos, os trabalhadores pedem pagamento imediato do dinheiro, que deveria ter sido transferido até o dia 30 do mês passado. O grupo se reuniu com palavras de ordem “Já passou a hora de miar, agora é o momento de rugir”, disse um dos manifestantes, se referindo a um posicionamento mais ativo, que obrigue o prefeito a tomar providências e solucionar mais esses impasses.

“O prefeito parece que está brincando com a gente, já não tivemos o direito de celebrar as festas de natal e fim de ano, pois não recebemos o 13º e agora ainda somos obrigados a fazer manifestações para tentar receber o que é nosso por direito? Desabafou uma das servidoras.