Blogs e sites de notícias atrelaram erroneamente os atuais prefeitos às investigações que sequer são citados na “operação serviços”.

Conforme matéria publicada na manhã desta quinta-feira (15), sobre a operação da Polícia Federal em diversos municípios do interior, no intuito de combater lavagem de dinheiro, que incluiu buscas e apreensões em escritórios de contabilidade com sedes em Livramento de Nossa Senhora e Rio de Contas, erroneamente, alguns blogs e sites sensacionalistas, divulgaram matérias equivocadas, atribuindo envolvimento ou deixando sob suspeita as atuais gestões municipais de Rio de Contas e Livramento de Nossa Senhora. O jornal O Eco, sempre primando pela lisura dos fatos, além de publicar a verdade como ela aconteceu, ao tomar conhecimento de reportagens tendenciosas que buscam ligar de forma irresponsável a operação da PF aos gestores que estão no comando do executivo, entrou em contato e constatou que nada tem a ver com as atuais administrações, as investigações em curso.

Ocorre que, a própria nota emitida pela assessoria de imprensa da Polícia Federal, não é clara no sentido de atribuir o período de gestão que está sendo investigado, muito menos os responsáveis pelas administrações municipais no interior da Bahia. Ou seja, a PF não esclarece nesse primeiro momento, que as investigações concentradas em um determinado escritório de contabilidade, nada tem de ligação com os atuais gestores municipais. Daí a proliferação de notícias equivocadas, ligando os mandados de busca e apreensão aos atuais prefeitos que não são investigados. Existem matérias inclusive em rádios comunitárias, que deveriam apurar incisivamente os fatos, antes de propalarem inverdades. Certamente as assessorias jurídicas das prefeituras de Livramento e Rio de Contas, acionarão o judiciário, dentro do que é legal, para que tenham restauradas suas reputações.

Cabe aos veículos de comunicação, conferirem seus conteúdos, para evitarem peças jornalísticas ditas como informativas sem critério e muitas vezes sem nenhuma correspondência com a realidade. Devemos empreender esforços para identificar conteúdos inverídicos e impedir sua disseminação no quase incontrolável ambiente virtual. É papel obrigatório da imprensa séria, restringir a publicação de conteúdos de fontes duvidosas, pois, nos tempos atuais, a internet potencializa quase infinitamente a perpetuação de notícias e outros materiais que induzem a erro um número imenso de pessoas, fazendo-as acreditar na ocorrência de fatos inexistentes. Os danos a pessoas, empresas, instituições e autoridades, como é o caso, podem ser imensuráveis.