Trio suspeito de envolvimento na morte de diretor de escola foi preso em Barra da Estiva (Foto: SSP/ Divulgação)

Um homem suspeito de envolvimento na morte do diretor de uma escola em Barra da Estiva, morreu em confronto com policiais, na manhã desta segunda-feira (23). Conforme a assessoria da Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA), o suspeito, conhecido como “Pirulito”, recebeu policiais a tiros e acabou alvejado.

O crime ocorreu em março deste ano. A vítima, o professor e diretor de uma escola da cidade, Zemário Luiz Caires, foi morta na frente de casa após ter a moto roubada.

Segundo a SSP, o confronto ocorreu durante uma operação integrada de equipes da 20ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Brumado), da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Sudoeste e da Delegacia Territorial de Barra da Estiva, que foram cumprir mandados de busca e apreensão em uma casa.

Na ocasião, outros três suspeitos de participar do latrocínio foram presos. Ítalo Silva Nascimento, Pedro Vitoriano e Jovani Silva Santos tentaram escapar, mas acabaram capturados. Com eles, a polícia apreendeu munições dos calibres 40 e 45.

Diretor foi morto a tiros em Barra da Estiva (Foto: Reprodução/ Facebook)

Além da morte do professor, o quarteto, informou a SSP, também é responsável por outros dois homicídios na cidade, ocorridos em junho e julho.

Zemário Luiz Caires era diretor de uma escola municipal localizada no povoado do Rio Preto, na zona rural da cidade de Barra da Estiva. VEJA MATÉRIA: http://oecojornal.com.br/barra-da-estiva-assassinato-de-professor-choca-a-populacao-moradores-querem-justica/

Ele foi baleado com quatro tiros ao ter a moto roubada. A Polícia Militar foi chamada e encaminhou o diretor, com ajuda de populares, para o Hospital Hospital Suzi Zanfretta, mas ele não resistiu aos ferimentos.

O veículo foi localizado e recuperado pela polícia no dia seguinte ao crime, na zona rural do município, em um córrego, na região de Riacho das Pedras.

A morte do diretor da escola comoveu a cidade e os moradores chegaram a fazer uma carreata, em protesto.