“Quem pretende ser candidato é melhor se garantir”.

Se as eleições forem adiadas como pretende a PEC aprovada no Senado e em apreciação na Câmara, alguns aspectos das regras eleitorais já estarão irremediavelmente prejudicados, como os prazos de desincompatibilização.

Quem diz isso é o advogado Ademir Ismerin, especialista em direito eleitoral. “Os prazos de desincompatibilização, por exemplo, são de seis meses para secretários candidatos a vereador ou de quatro meses se candidato a prefeito. Eu chamo isso de Lei Leo Prates. É o caso. Com a eleição em outubro,ele está fora, mas se for adiada, volta a ser habilitado. De quebra, tem também o prazo de três meses para funcionário público que pretende se candidatar. Pelas regras atuais,será dia 4, no próximo sábado. Se até lá as eleições forem adiadas, tudo bem, o prazo muda automaticamente. Se não, quem é candidato é melhor se garantir”.