Morte cercada de mistério pode ter sido provocada por acidente ao simular suicídio para redes sociais.

FOTO: REPRODUÇÃO REDES SOCIAIS

Mais um lamentável caso de morte por enforcamento, ocorreu no final da manhã desta segunda-feira(02) na comunidade de Riachão, área rural da cidade de Paramirim Há 680km de Salvador. De acordo com informações preliminares, a vítima identificada como Ana Cláudia de Oliveira, enforcou-se no interior da residência humilde onde vivia. Ana Cláudia era mãe de três filhos menores, estaria desempregada, com problemas psicológicos. Ressaltando que essa é apenas uma das versões do caso.

Cercado de mistérios, o triste episódio apresenta ainda uma segunda versão sobre as reais circunstâncias que levaram ao óbito da Ana Cláudia. Ao contrário do primeiro relato que chegou a nossa redação, há quem afirme trata-se de um terrível acidente, ocorrido no momento em que a vítima, acompanhada de outra pessoa, realizavam a filmagem da simulação de um suicídio para postarem nas redes sociais, quando Ana Cláudia se desequilibrou, vindo a fraturar o pescoço com a corda.

Somente a versão oficial da polícia, após concluídas as investigações e perícia técnica, poderá esclarecer tão assombroso acontecimento que abalou a região. Há relatos de pessoas próximas, que as atitudes e a postura estranha de Ana Cláudia, evidenciavam certo desequilíbrio mental, tendo a vítima, inclusive, procurado atendimento em uma unidade de saúde. A Guarnição da Polícia Militar, Agentes da Polícia Civil e Guarda Municipal, permanecem no local que foi totalmente isolado.

Assim que o fato se tornou público através de aplicativos nas redes sociais, uma grande comoção tomou a cidade e região, todos chocados com o acontecimento e suas prováveis motivações. De acordo com informações colhidas pela nossa equipe de reportagem junto a Delegacia de polícia, a companheira da vítima, Paula Larissa, teria filmado todo o corrido e encontra-se detida em Paramirim, sob acusação de auxílio ao suicídio (art. 122 código penal). Paula teve o seu aparelho celular apreendido, por conter um vídeo de 8 minutos, no qual a mesma não manifesta nenhuma ação no sentido de socorrer a vítima.