Com o prazo final de mudança nos partidos se aproximando, políticos locais intensificam diálogos e composições para a formação das chapas. Na Câmara e no Senado já começou a dança das cadeiras em partidos que desejam montar candidaturas a prefeito.

Começou a dança das cadeiras dos partidos políticos para montar suas candidaturas a prefeito. O ano, inclusive, deve ser de marasmo na maioria das casas legislativas do país. Na Assembleia Legislativa da Bahia, pelo menos cinco deputados devem tentar a cabeça de chapa ou compor como vice. Na Câmara Federal, também é dado como certo o afastamento de parlamentares baianos para se envolveram diretamente nas disputas em suas bases eleitorais. Somente na Câmara Federal, quatro deputados devem encabeçar chapas majoritárias.

Feira de Santana, por exemplo, é a joia da coroa desta vez. Pelo PT, o deputado federal Zé Neto deve tentar disputar mais uma vez o pleito. O deputado federal Capitão Alden, por sua vez, do PL, quer emplacar uma candidatura bolsonarista no município e tentar arrebatar os “órfãos” de João Roma na eleição passada. Já em vitória da Conquista ainda há uma disputa para saber se Wandenor Pereira, do PT, vai mesmo se manter no pleito. Nos bastidores, a avaliação é que a pré-candidatura dele no município se esvaziou diante do crescimento de Lúcia Rocha (MDB).

Outro deputado que nutre o sonho de ser candidato é o Pastor Sargento Isidório, do Avante. O parlamentar foi um dos primeiros a lançar uma pré-candidatura em Salvador, ainda em setembro de 2023. Os planos do líder da Fundação Doutor Jesus, contudo, não avançaram e tendem a naufragar de vez com o consenso do grupo em torno da pré-candidatura do vice-governador Geraldo Júnior (MDB).

PANORAMA NACIONAL – No Brasil, segundo o jornal O Estado de São Paulo, entre todos os 513 deputados e 81 senadores, 96 congressistas pré-candidatos em 66 cidades – sendo 94 deputados e dois senadores. As pré-campanhas se concentram nas capitais: dos 96 congressistas pré-candidatos, 45 almejam o principal colégio eleitoral de cada Estado.

Em alguns casos, poderá haver embate direto entre dois ou mais colegas de Congresso. É o que ocorre, por exemplo, em São Paulo (SP), onde três deputados federais podem disputar a Prefeitura: Guilherme Boulos (PSOL), Tabata Amaral (PDT) e Kim Kataguiri (União Brasil).