Baixa popularidade transfere rejeição a pretenso sucessor”, afirma Eduardo Vasconcelos em live.

Reconhecendo os resultados negativos, atribuindo a decadência da sua gestão a supostas “perseguições da Câmara de vereadores” o prefeito de Brumado, Eduardo Lima Vasconcelos, finalmente reconheceu durante o podcast Interior Baiano, que a sua gestão vive um momento de baixa popularidade. Segundo ele, a situação atual, com a maioria da população reprovando sua gestão, se dá, “devido ao engessamento da máquina pública provocado pela Câmara de Vereadores após alteração da Lei Orçamentária Anual (LOA).

Buscando justificar a descrença, falta de ação, ausências de obras e intervenções essenciais para o conforto e garantias de diretos dos cidadãos brumadenses, o gestor em fim de carreira, que literalmente se perdeu nesse último mandato, confirma no vídeo que,  “A imagem da administração nunca esteve tão baixa”.  Ainda Segundo Eduardo, que declara estar apoiando um pré-candidato do seu grupo, indicativos do comportamento da sua equipe, apontam para um apoio velado  a um terceiro nome, entre os postulantes ao executivo, que é ligado ao governo do estado,  “A avaliação da gestão hoje é péssima. Agora, vai explicar para o cidadão comum o que é LOA”, justificou.

Partindo para o último recurso, o prefeito nitidamente embarca em um processo vitimizatório, no afã de amenizar a insatisfação popular demonstrada nas pesquisas, atacando mais uma vez seus atuais opositores, Vasconcelos diz que fizeram uma jogada de mestre diabólica, para que ele não tivesse qualquer possibilidade de fazer um sucessor. “Fizeram uma jogada de mestre diabólica. Estou apelando para a justiça, mandei para o Tribunal de Contas, espero que tenha alguma solução, mas já estamos em março. Isso compromete profundamente a possibilidade de eu fazer um sucessor. É lamentável! Fui derrotado mais uma vez, mas não quero estar no lugar deles”, declarou.

Eduardo Lima Vasconcelos, um político que esteve por 20 anos à frente do executivo municipal, raposa velha, que mesmo reconhecendo o fracasso nesse final melancólico, afirmando que não conseguirá transferir votos para um possível sucessor diante do atual momento, mesmo existindo fortes boatos de que em off ele esteja ligado a um grupo, facilitando as coisas e emprestando suporte para um determinado pré-candidato, que seria a sua segunda opção, uma vez que ele parece não acreditar no pré-candidato do seu grupo. A declaração de que não conseguiria transferir votos apoiando alguém, para quem conhece a política de Brumado, tem o objetivo de tentar afastar a desconfiança cada dia mais forte da população de que é possível a ligação “secreta” e apoio indireto do gestor,  a um determinado pré-candidato. Analistas políticos, também desconfiam que o prefeito tenta com a encenação, rebater as desconfianças do suposto apoio obscuro.

Enfático e buscando reafirmar sua liderança hoje minada, Eduardo finaliza: “Tenho certeza de que se eu fosse candidato não teria problemas, mas não posso ser mais e nem tenho idade pra isso. Tenho um legado e o reconhecimento do povo, mas você não transfere voto, você transfere rejeição e qualquer rejeição que eu tenha o meu sucessor vai pegar”. Essa, segundo estrategistas de marketing, foi mais uma jogada da velha raposa, na tentativa de afastar a ideia do apoio “por baixo dos panos”, a um segundo nome, coisa que pelo visto, não colou, afinal a população de Brumado é politizada e está vacinada contra as manobras sorrateiras da política e de políticos.