Levantamento apontou 50,4% de desaprovação na avaliação do governo de Dr. Ricardo.

Atuando no mercado regional há mais de duas décadas, com histórico de sucesso em seus prognósticos, o Jornal O Eco, que é detentor do mais famoso Instituto de Pesquisas no Vale do Paramirim, Chapada Diamantina, parte do oeste e sudoeste da Bahia, segue com a sua missão de monitorar as gestões públicas, ouvindo dos moradores, suas opiniões sobre condutas e ações de prefeitos, vereadores e todos os demais agentes públicos, diretamente envolvidos na administração. Em tempos de extrema crise sanitária, diante da impossibilidade de acesso direto a população, o Instituto adotou o método CATI, ou seja, entrevistas por telefone, sempre respeitando os pré-requisitos científicos que são determinados pelos Conselhos Federal e Regional de Estatística.

Buscando cumprir com o seu papel de informar com fidelidade o público em geral, O Eco iniciou na semana passada uma série de levantamentos, para medir o nível de aprovação dos atuais gestores municipais, que já se aproximam dos três meses de governo. Seguindo um critério amostral aleatório com alocação proporcional, o jornal entrevistou 314 pessoas do município de Tanque Novo, entre os dias 22 e 23 de março, abordando diversos temas sobre a gestão municipal e também obtendo uma prévia sobre as eleições do ano que vem, quando baianos e brasileiros decidirão seus votos também para Governador e Presidente da República.

Em Tanque Novo, talvez pela inexperiência e o curto espaço de tempo que teve o atual prefeito em adequar as coisas, as impressões iniciais ficaram abaixo do esperado e bem diferenciadas das demais cidades até aqui pesquisadas. Portanto, essa pesquisa deve servir como um sinal de alerta para a gestão municipal, pois o resultado da avaliação aponta instabilidade na aprovação do Prefeito Dr. Ricardo, que obteve 40,1% de aprovação e 50,4% de desaprovação, enquanto uma parcela de 9,5% não soube ou não quis opinar. Apesar de preocupante em um início difícil, estes números podem balizar ações equivocadas e contribuírem para um melhor alinhamento do governo com os anseios da população.

A pesquisa detectou também que os entrevistados se mostram apreensivos com o futuro do atual governo, com 48,1% afirmando não acreditar que o prefeito conseguirá cumprir as suas promessas de campanha, enquanto 34,2% declara acreditar que o prefeito cumprirá totalmente suas promessas, 7,6% acredita que ele cumprirá em partes e 10,1% não soube ou não quis opinar. Os números sinalizam para um recuo significativo no percentual de moradores que consideravam Dr. Ricardo como o líder ideal, ao elege-lo em novembro do ano passado. Ainda que precocemente, se não corrigida a postura, isso persistindo, poderá até ampliar a insatisfação demonstrada com as primeiras ações até aqui desenvolvidas.

Utilizando com responsabilidade essa ferramenta democrática, O Eco dá voz ao cidadão, que externa sua impressão no que se refere a atuação do prefeito e sua equipe administrativa, elogiando quando necessário, tecendo críticas oportunas e assim, informando com fidelidade ao público regional, como andam as coisas nos municípios de circulação do jornal, bem como a todo o público leitor das nossas plataformas digitais.

Um trabalho reconhecidamente eficiente, que há 27 anos se notabiliza pela idoneidade dos seus prognósticos. Essa é uma fórmula ética e transparente de análise, ouvindo diretamente o cidadão, dentro dos mais rigorosos parâmetros, obedecendo técnicas consagradas, buscando extrair a verdade sobre atos e condutas de agentes públicos, eleitos para gerir os recursos e promover o bem comum. Nem sempre os números agradam, no entanto, se utilizados para se corrigir deficiências, interpretando de forma correta o recado das ruas, transformam situações, podendo colaborar para que o cidadão, as comunidades e a gestão superem eventuais dificuldades, corrijam divergências e alinhem projetos pelo bem do povo.

Pesquisa realizada por iniciativa própria para informar a população regional, utilizando o método CATI e amostra estratificada com alocação proporcional. Intervalo de confiança: 95% ou 0,05 de significância – Erro padrão: 5%. CONRE – 8032.