Com faixas e cartazes pedindo justiça, cerca de 30 manifestantes gritavam palavras de ordem acusando o centro de saúde e o médico plantonista.

Na tarde desta segunda-feira (21), por volta das 14:30hs, um grupo de pessoas se reuniu na em frente ao Hospital José Américo Resende em Paramirim, em protesto contra a Rede Cegonha e contra o médico plantonista que atendeu uma parturiente na noite do último dia 17/02, quando, segundo o próprio pai e familiares, a demora no atendimento, teria provocado o óbito do bebê, uma vez que o profissional plantonista não se encontrava na unidade, vindo a chegar algumas horas depois, como também relataram familiares. O caso repercutiu no Poder Legislativo local, tendo os vereadores João de Jorge e Chico da SAMU na sessão da Câmara da última sexta-feira (19), denunciado o ocorrido, gerando grande comoção social e pedidos de providências. VEJA MATÉRIA AQUI:

A manifestação que se iniciou no Bairro Mãe Izabel, onde residem os pais e familiares da bebê que nasceu morta, o caso continua gerando repercussão na cidade e região, pois, a Rede Cegonha, já vinha sendo alvo de críticas e outras denúncias. De acordo com os familiares que se fizeram presentes no protesto, eles realizaram o ato cobrando justiça pela morte do bebê. cartazes, faixas, orações e muita indignação, representavam o sentimento das pessoas que estavam no protesto. O pai da criança acusa o centro de saúde que administra a Rede Cegonha, de ter desrespeitado as normas, deixando a mulher em trabalho de parto, por mais de três horas sem o atendimento do médico plantonista que, segundo ele, deveria estar a postos no local.

O caso vem ganhando repercussão regional e muito incômodo na sociedade que deseja obter um desfecho convincente sobre o que de fato ocorreu, O jornal O Eco recebeu as 21h58m do sábado (21), através de mensagem pelo aplicativo WhatsApp, mesmo que de maneira informal, uma vez que o documento não possui a assinatura do responsável pelo estabelecimento de saúde uma nota de esclarecimento, encaminhada por um suposto funcionário do Hospital José Américo Resende, Hélio da Mata, documento datado de 19/02, onde constam explicações e a suposta versão da entidade, sobre os procedimentos adotado neste caso. (Veja Nota abaixo). O informativo circulou nas redes sociais, após a grande repercussão gerada posteriormente a sessão da Câmara. O pai do bebê contesta as afirmações contidas na nota e diz possuir provas documentais, tais como relatórios, prontuários médicos e demais informações, que desmentem a suposta versão do centro de saúde. Ele afirma que irá até as últimas consequências para provar a verdade.

VEJA NOTA QUE CIRCULOU NAS REDES:

No que se refere à reportagem divulgada, o Jornal O Eco, apenas relatou fatos ocorridos em plena sessão da Câmara de Vereadores, falas dos edis que se encontram disponíveis nas plataformas digitais do Youtube e Instagram da Casa Legislativa. Ainda assim, no sábado pela manhã, buscando estabelecer o direito ao contraditório, nossa reportagem tentou contato com o diretor do hospital, conforme pode-se comprovar através de registros telefônicos com a entidade. No entanto, não obtivemos êxito, apenas fomos informados de que este se encontrava em um primeiro momento atendendo pacientes e logo em seguida na sala de cirurgia.  Nosso desejo é que sejam elucidados esses episódios, afinal, trata-se de uma instituição de saúde tradicional que atende a região, tanto no âmbito privado, como através de convênios com entes públicos. Daí a necessidade urgente de elucidação dos fatos, para que seja reestabelecida a verdade.