A reportagem em jornal O Eco tem acompanhado a batalha dos profissionais que ainda não fora imunizados, mesmo lidando diariamente na linha de frente, amparando famílias em situação de vulnerabilidade.

Uma luta justa, que merece a atenção especialmente dos prefeitos e Secretários de Saúde, para buscarem meios de incluir já todas as profissionais e os profissionais da Assistências Social (CRAS, CREAS, BOLSA FAMÍLIA, Serviços de Convivência, Criança Feliz e Conselho Tutelar), que nunca pararam durante a pandemia, estando diariamente expostos ao contágio, por lidarem diretamente com as famílias, frequentarem delegacias, prisões, abrigos e outros ambientes arriscados.

Seja realizando uma visita, levando uma cesta básica, verificando situações de risco de crianças, adolescentes e idosos, para assegurarem direitos a esse público em condições de vulnerabilidade, os profissionais do SUAS se mostram expostos muito mais que outras profissões que já foram incluídas no PNI. Em muitos municípios, o protesto dos trabalhadores do Sistema Único da Assistência Social e até a paralização das atividades, buscam chamar a atenção da sociedade e pedir providências, no sentido da inclusão da categoria como prioritária no Plano Nacional de Vacinação contra a COVID-19.

É inegável a importância do trabalho da equipe do SUAS, assim como dos agentes de saúde, portanto muito justa a luta da categoria pela vacinação. Essa não é uma reinvindicação coorporativa, é uma busca por respeito por quem tem compromisso com as pessoas mais vulneráveis da nossa sociedade. Os trabalhadores do SUAS são mãos amigas de quem está em situação de rua, de quem está sem emprego, de quem precisa de uma cesta básica, enfim, é urgente uma posição pela inclusão e imunização desta classe.

Diversos profissionais já se infectaram e até perderam a vida no exercício da profissão, que nada mais é que uma luta diária pela vacinação, pela dignidade do SUAS, que precisa ser reconhecido e valorizado, pois, as dificuldades impostas pela pandemia são ainda maiores para pessoas em situação de vulnerabilidade social, com as quais convivem o pessoal da Assistência todos os dias.