Alvos são Policiais Civis e Militares, além de Guarda Municipal, que são considerados suspeitos de envolvimento em homicídio.

Sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos na manhã desta terça-feira (22) em residências e endereços profissionais de três policiais militares, um policial civil e um guarda civil investigados por suspeita de envolvimento na morte do guarda municipal de Serra do Ramalho Josevaldo Marques dos Santos, conhecido como “Meia Noite”. Os mandados são cumpridos dentro da ‘Operação Sentinela’ e visa colher elementos para elucidação de suposto crime de homicídio.

Expedidos pela Vara Criminal de Bom Jesus da Lapa, sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos, nas primeiras horas desta terça-feira, em Bom Jesus da Lapa e Serra do Ramalho. Residências e endereços profissionais dos envolvidos com o homicídio fizeram parte das varreduras das equipes da polícia.

A operação foi iniciada pelo Ministério Público estadual, por meio dos grupos de atuação especial Operacional de Segurança Pública (Geosp), de Combate ao Crime Organizado e Investigações Criminais (Gaeco) e da Promotoria de Justiça de Bom Jesus da Lapa, nos municípios de Bom Jesus da Lapa e Serra do Ramalho. Atendendo a pedidos do MP, a Vara Criminal de Bom Jesus da Lapa também determinou o afastamento dos policiais e guarda municipal das funções públicas.

A operação foi realizada com o apoio da Força-Tarefa de Combate a Grupos de Extermínio e Extorsão mediante Sequestro da Corregedoria-Geral da Secretaria de Segurança Pública (Coger) e da Polícia Militar da Bahia. Os materiais serão trazidos para a sede do MP, em Salvador, para serem periciados.

Crime
Segundo as investigações iniciais, Josevaldo Marques teria sido vítima de ação praticada por três policiais militares que estavam de serviço na manhã do crime, no dia 25 de julho de 2021, com envolvimento de um investigador da Polícia Civil e um guarda municipal. O crime teria acontecido após Josevaldo se desentender com o policial civil.

Após solicitação do MP, a Justiça de Bom Jesus da Lapa também determinou o afastamento dos cinco servidores das funções públicas.