Aproveitando-se da grande demanda, “empresas suspeitas” estão comercializando placas de baixa qualidade, causando prejuízos aos compradores.

Instaladas em residências, comércio, indústrias e até em propriedades rurais, a energia solar é hoje a segunda maior fonte energética do Brasil. Como o crescimento de 110% em um ano, alcançou em maio de 2023 a marca de 28 GW, o que corresponde a quase duas usinas hidrelétricas de Itaipu. Através de placas solares a radiação e a luz do sol se transformam em energia, isso, quando as placas são verdadeiras.

Ocorre que, placas falsas estão sendo colocadas a venda no mercado por um preço bem a baixo da média. De acordo com um dos representantes de vendas de uma empresa idônea que atua na região, “os prejuízos ao consumidor final são imensos com esse tipo de golpe”. Segundo ele, essa conduta ilegal é terrível para o consumidor e também para o setor de fornecimento que atua de forma correta. “O problema é que você adquirindo painéis de baixa qualidade, sem nenhum tipo de inspeção periódica no Brasil, obviamente você não terá o certificação do Inmetro para comercialização desse produtos importados” Disse o especialista.

“É importante que as pessoas consultem o histórico da empresa e dos produtos, pois ainda não existe em nossa região, uma fiscalização para esse tipo de serviço. A entrada de painéis de baixa qualidade no mercado, lesa o consumidor final, que compra uma potência no painel, e recebe uma de baixa”, explicou. Ainda não existe também na região, dados concretos sobre a quantidade de empresas que atuam nesse ramo, no entanto, o crescimento do setor é cada dia mais intenso.