Surpreendendo como o homem mais poderoso de Lula, Rui Disse que “o foco é alcançar as regiões distantes e garantir a oferta de saúde a quem necessita do SUS. O programa terá um mecanismo de incentivo para médicos recém-formados.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), disse que apresentará na próxima semana o programa que vai substituir o Mais Médicos, com objetivo de garantir a retomada de assistência em saúde para as áreas com maior carência de recursos. A declaração foi dada nesta terça-feira, 14, após reunião com o presidente Lula (PT) e ministros da área social do governo.

O petista baiano que surpreendeu a todos, ganhando a confiança total do presidente Lula, ao ponto de coordenar todos os programas a serem lançados pelos demais Ministérios, acrescentou que a ideia é apresentar o programa como um marco dos cem dias de gestão do atual chefe do Executivo federal. Ainda sem nome definido, Rui revelou que a ação está com o nome provisório de “Mais Saúde”.

“A gente vai focar na capacitação e oferta de médicos em diferentes áreas do país. No lançamento [do programa] vamos definir o nome, por enquanto estamos chamando de Mais Saúde para os brasileiros. O fato é que o programa será ampliado [na relação com o antigo Mais Médicos], com especialização na atenção básica. Vamos ampliar a oferta de forma quantitativa e qualitativa, além de ofertar os médicos que estão voltando ao país, com o objetivo de retomar o patamar que tínhamos”, disse Rui Costa.

Ainda sobre o programa, o ministro acrescentou que a prioridade das vagas será para os médicos brasileiros. Os detalhes foram articulados com todos os ministérios do governo Lula, com o foco também nos profissionais de saúde recém-formados. Ele lembrou que haverá recursos e parcerias com estados e municípios, para que os profissionais sejam distribuídos de forma eficaz em pontos estratégicos do país, onde existem mais gente que necessite do SUS.

“A prioridade será para os brasileiros, vamos voltar a fazer a validação de diplomas brasileiros. Para aqueles que voltam do exterior, vamos ter o programa de revalidação, para que as pessoas possam trabalhar. O foco é alcançar as regiões distantes e garantir a oferta de especialistas, com o cuidado com a formação. O programa terá um mecanismo de incentivo para médicos recém-formados. Nós ainda não recebemos o detalhamento do programa, mas já conversamos com todos os ministérios”, concluiu o ministro.