Momentos decisivos para alianças e composições de chapas que objetivam concorrem na eleição da pandemia

Para os políticos, militantes e simpatizantes, o friozinho na barriga é prenúncio de mais uma batalha que se aproxima, o relógio do tempo indica que está próximo o dia do julgamento popular, um momento especial na vida dos brasileiros, oportunidade em que irão às urnas para decidirem pela continuidade ou não de prefeitos e vereadores que hoje estão no poder. Mesmo diante de um cenário nebuloso, incertezas no futuro, é obrigação de cada cidadão brasileiro decidir sobre os destinos da sua cidade.

Apesar de fragilizado com tamanha crise sanitária e financeira, o eleitor estará mais do que nunca antenado, analisando cada nome, cada postura e potencial de candidatos, seus projetos, histórico administrativo e acima de tudo, avaliando sem o calor das carreatas, interferência de carros de som perturbando os ouvidos, não necessitará de comícios, foguetórios ou qualquer outro tipo de atração para decidir o seu voto. A análise será pessoal, refletindo cada um com seus botões, erros e acertos dos pleiteantes, condições plenas de realizar um mandato de retomada no desenvolvimento pós pandemia.

A crise sanitária e o consequente isolamento social, modificaram conceitos, nos fazendo repensar condutas e mesmo fragilizados, estamos mais cautelosos nas nossas decisões. Assim também deve ser a conduta nas urnas. Vencerá quem conseguir transmitir maior confiança, provando que possui ideias e é capaz de executá-las. Demagogia não terá lugar nessa campanha, aqueles que se embrenharem por esse caminho fatalmente serão ignorados pelo eleitor cada dia mais consciente e politizado. Pela primeira vez, não será o discurso bonito e eloquência nas falas, capazes de convencer. Propostas viáveis, ideias possíveis aliadas ao nível de credibilidade do candidato, que irão decidir votos de confiança.

Nossa equipe de jornalismo já acompanha a movimentação de bastidores, monitorando cada município da região, aferindo as intenções de voto de momento, tendências, buscando entender exatamente o momento do eleitor. Sabendo disso, desde agora há uma movimentação intensa de políticos, partidos  e grupos interessados, para estabelecerem condições que tornem viáveis as candidaturas aos cargos que estarão em disputa naquele dia: prefeito, vice-prefeito e vereador.

Se por um lado há prefeitos que buscaram acertar, cumprindo a maioria das suas promessas de campanha e hoje recebem indices consideráveis de aprovação, o que poderá credenciá-los à reeleição, por outro lado, existem aqueles que se valeram de promessas que não cumpriram, administrações limitadas, com o gestor ausente, seja por incapacidade física e produtiva, ou por receio das cobranças que certamente virão nesse período decisivo. Existem ainda os gestores que, apesar de trabalharem muito não conseguiram cumprir na totalidade suas promessas, no entanto, as ações desenvolvidas fazem crer que serão capazes de continuarem realizando.

Especialistas acreditavam que com o advento da pandemia, as medidas que injetaram dinheiro extra nos cofres das prefeituras para o combate e prevenção à doença, ações sociais, além da desobrigação no cumprimento de algumas metas fiscais, seriam decisivas para favorecer a reeleição. Apesar disso ser possível em alguns casos, não pode ser considerada uma regra de ouro, afinal, alguns gestores já vinham sofrendo um desgaste por não manterem o ritmo almejado de desenvolvimento, tendo inclusive se afastado das bases, estes terão sérias complicações na tentativa de reeleição. O momento é delicado e o eleitor atual, certamente não permitirá uma segunda chance a quem só enrolou ao longo dos anos e resolve se reabilitar às vésperas de um novo pleito.