Um sinal de alerta foi acionado na gestão municipal de Macaúbas, com o resultado da pesquisa de avaliação do Jornal O Eco, que aponta instabilidade na aprovação do Prefeito Amelinho, que antes detinha bons índices. Os números sinalizam para um recuo significativo no percentual de moradores que consideram o governo ótimo ou bom agora são 24%, já os que consideram a atual administração como regular, cresceu para 48%, o que pode indicar certa insatisfação com as ações até aqui desenvolvidas. O percentual de entrevistados que consideram a administração ruim ou péssima é de 23%, não souberam ou não quiseram opinar somam 5%.

Buscando cumprir fielmente com a sua missão de informar com imparcialidade, o jornal O Eco/Instituto de Pesquisas, que há décadas monitora gestões municipais através de pesquisas de avaliação, realizou nos dias 29 e 30 de março no município de Macaúbas, mais um levantamento estatístico, ouvindo 310 moradores pelo sistema de amostragem, com o objetivo de auferir junto à população, o índice de aprovação do atual governo municipal, colheu também opiniões sobre a percepção do entrevistado quanto ao progresso nas diversas áreas de atuação do poder executivo.

Desnecessário reafirmar a credibilidade desse veículo na área de pesquisas de opinião, que no pleito passado, apontou um percentual de 61% das intenções de voto para o atual prefeito, o que se confirmou nas urnas, Amelinho obteve 61,26% conforme está registrado no TSE. Utilizando com responsabilidade essa ferramenta democrática, O Eco dá voz ao cidadão, que externa sua impressão no que se refere a atuação do prefeito e sua equipe administrativa, elogiando quando necessário, tecendo críticas oportunas e assim, informando com fidelidade ao público regional, como andam as coisas nos municípios de circulação do jornal, bem como a todo o público leitor das nossas plataformas digitais.

Um trabalho reconhecidamente eficiente, que há 22 anos se notabiliza pela idoneidade dos seus prognósticos. Essa é uma fórmula ética e transparente de análise, ouvindo diretamente o cidadão, dentro dos mais rigorosos parâmetros, obedecendo técnicas consagradas, buscando extrair a verdade sobre atos e condutas de agentes públicos, eleitos para gerir os recursos e promover o bem comum. Nem sempre os números agradam, no entanto, se utilizados para se corrigir deficiências, interpretando de forma correta o recado das ruas, transformam situações, podendo colaborar para que o cidadão, as comunidades e a gestão superem eventuais dificuldades, corrijam divergências e alinhem projetos.

Em Macaúbas, o resultado desse levantamento indica uma elevada margem de entrevistados que agora, em sua maioria, afirma ser regular o atual governo. Percebe-se certa insatisfação dos entrevistados no que diz respeito a atuação do gestor. Talvez, parte desse desapontamento esteja ligado a fatores como a crise financeira pela qual atravessa os municípios, aliado ao descrédito dos políticos no momento de tantos escândalos. Fato é que o Jornal O Eco, apurou junto aos entrevistados, que a gestão de Amélio Costa, perdeu forças de forma preocupante nesse segundo período da atual gestão, atingindo níveis de alerta, que devem ser considerados, buscando identificar e corrigir eventuais falhas de postura, para que possa recuperar a aprovação popular.

A situação deve incomodar o gestor que segundo informações, deseja a reeleição. Quando se avalia a confiança nas promessas firmadas em campanha, de acordo com os números do Jornal O Eco, apenas 12% declara que o prefeito cumprirá as suas promessas de campanha, enquanto 62% acredita que Amelinho cumprirá uma parte do prometido, 20% afirma que ele não cumprirá e 6% não soube ou não quis opinar. Tal fenômeno é considerado preocupante por analistas políticos, afinal, já se passaram tempo suficiente para que ocorressem as ações programadas. De acordo com os entrevistados, o gestor e sua equipe tiveram oportunidade para reverter tal quadro, no entanto, ainda há tempo hábil para que a atual equipe ajuste prioridades e recupere a confiança do cidadão que acreditou no grupo.

Pesquisa realizada por iniciativa própria para informar a população regional, utilizando o método face a face e amostra estratificada com alocação proporcional. Intervalo de confiança: 95% ou 0,05 de significância – Erro padrão: 5%.